Visita a Águas de Lindóia
Ontem cheguei de viagem a Águas de Lindóia. Passei 3 diárias em uma pousada no que pareceu ser o alto de uma "montanha" – foi necessário subir simplesmente mais de 1km do centro da cidade para chegar aos meus aposentos.
A cidade é bastante simpática. Para onde quer que eu olhasse, via apenas hotéis, restaurantes e verde, muito verde. Fiquei hospedado de frente para o Morro Verde, inclusive. Havia também, é claro, as atrações turísticas, como as atrações da Fazenda Morro Pelado (tirolesa, passeio a cavalo, de quadriciclo etc), o Balneário Municipal, as capivaras da praça central, quedas d'água, entre outras coisas não muito mais interessantes. É um lugar bom se o objetivo for dar uma folga para o cérebro, porque realmente há pouca atividade por lá.

Passei 3,5h para ir e depois para voltar dentro de um ônibus. Por mais rídiculo que isto possa soar, nos últimos tempos, só me lembrava de ter visto viagens em estradas em meio a tanta vegetação (era a Mata Atlântica) em cenas de filmes estrangeiros. Considero isto uma das melhores partes, apesar da demora. Foi como nos passeios da época da escola. Como não podia faltar, havia passeiros dispostos a produzir todo tipo de perturbação.
Férias para mim são sempre uma incógnita. Tento postergá-las ao máximo, para poder me planejar para tirar o melhor proveito, mas chega um ponto em que a exaustão me vence e acabo cedendo. Desta vez, sinto que pude descansar e fazer algumas coisas, mesmo que, como no caso da vista a Águas, tenha escolhido quase aleatoriamente o que fazer.
Ainda me resta uma semana, a contar de amanhã. Hoje foi um dia difícil, de crise. Felizmente, pude começar a organizar a casa, muito inspirado pela leveza do chalé em que me hospedei – lá só havia uma cama, uma mesinha e uma TV, e ainda assim, tudo parecia mais aconchegante. Talvez fossem as luzes amarelas, a baixo número de bagulhos espalhados, a maciez das toalhas... Não sei.